Jesus é a Verdadeira Páscoa

Essa história de Páscoa não tem nada a ver com coelho, ovos e chocolate.
É uma mentira muito maior que a do Natal, pois na data de 25 de dezembro ocorre o solstício de inverno, e atribuíram a data ao nascimento de Jesus por causa de alguma parada relacionada à adoração [pagã] ao deus sol. Dá pra entender onde fizeram esse 'link' entre Jesus e o Sol. Até por que Jesus é o Sol da Justiça.
A Páscoa não tem nada a ver com coelho, ovos e chocolate. E eu vou explicar neste texto: (A) os elementos que de fato tem a ver com a Páscoa, (B) a história desta festividade religiosa, (C) como a Páscoa deveria ser celebrada e o (D) significado dos elementos para o passado, o presente e o futuro.
Então, primeiramente, vamos falar sobre
(A) Os elementos que de fato tem a ver com a Páscoa:
- Carne de Cordeiro
- Pão sem fermento
- Chá de ervas amargas
Nada a ver com o que a mídia e as famílias celebram, né ? Mas para você entender onde esses elementos originais se encaixam com a festividade preciso contar
(B) A história desta festividade religiosa:
A Páscoa é uma celebração de origem hebreia (de onde vem o povo judeu) e foi instituída por Moisés para marcar o momento em que o seu povo saiu do Egito onde viviam sob um rígido sistema de escravidão e partiram em busca de Canaã, a Terra Prometida.
É uma festa muito importante por celebrar a libertação de um cativeiro que durou mais de 400 anos e que foi responsável pela edificação das principais construções egípcias do império naquela época - algumas das quais resistem ao tempo até os dias de hoje.
É uma festa religiosa, de um povo religioso, que acreditava em um (01) único e altíssimo Deus, criador de todas as coisas, são os fundadores do monoteísmo.
De acordo com os relatos bíblicos que se verificam no segundo livro da Bíblia, o livro de Êxodo, Moisés foi chamado por este Deus para cumprir uma série de sentenças de juízo e condenação contra o Império Egípcio.
Essas sentenças proferidas por Deus direcionavam-se contra as práticas de invocação demoníacas que os egípcios faziam em toda a sua cultura. O Egito, na época, era uma grande nação teísta, ou seja, com funções sacerdotais e religiosas voltadas para a adoração de vários deuses e o "governo" estava utilizando da mão-de-obra escrava hebreia para manter esse sistema funcionando.
Na batalha dos deuses, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó (os patriarcas de quem esse povo é originário) concedeu poderes sobrenaturais para que Moisés conseguisse a proeza de liderar mais de 1.000.000 (um milhão) de pessoas pobres e desprovidas de bens materiais - imagina a cena, libertando-os do sistema escravista que os oprimia e introduzindo-os depois do deserto da Arábia, ao norte, na Terra de Canaã, a Terra Prometida, Terra que mana Leite e Mel, área fértil e produtiva onde o povo hebreu poderia se estabilizar e se constituir como Nação, Estado, Povo, Governo, enfim.
Nesse processo de negociação, o Faraó, entidade governamental máxima do Egito negou a Moisés a libertação do povo, sabendo que a economia egípcia dependia deles para se subsistir. Como consequência dessa negação e para provar que o Deus Altíssimo era o único Deus verdadeiro, uma série de pragas foram "lançadas" sobre o Egito, uma após a outra em um intervalo de tempo que não é tão curto quanto a história bíblica permite acreditar - esse processo deve ter demorado uns 2 a 4 anos para que, finalmente o povo conseguisse autorização para sair.
E é aí que a Páscoa entra, ou melhor, surge: no dia definitivamente permitido para o Êxodo do povo hebreu. Foi determinado por Moisés
(C) como a Páscoa deveria ser celebrada:
Deveriam todas as famílias selecionar Cordeiros, machos, de pelagem branca, sem mancha e 'virgens' para ser abatidos e assados na brasa (igual churrasco).
Deveriam fazer pães que não contivessem fermento biológico ou químico (usados para que o pão cresça e massa fique macia).
Deveriam também selecionar um apanhado de ervas amargas e com elas fazer um chá para ser a bebida da refeição.
O sangue do cordeiro deveria ser passado nas laterais das portas de entrada das casas dos hebreus como sinal de que ali morava uma família seguidora daquela fé e que QUEM FIZESSE ISSO, seria poupado do espírito da morte que passaria no Egito naquela noite que antecedia o Êxodo.
Não se espante nem se assombre em tentar entender "como Deus pode ter matado pessoas". Só leia e ouça essa história.
Durante a noite, o anjo da morte passou em todo o Egito e nas casas que não estavam sinalizadas com o sangue, o filho mais velho morreu. Em todo o Egito, tanto nas casas como nos pastos que não estavam sinalizados com o sangue, os "primogênitos" vieram a óbito e ao amanhecer, choros e gritos desesperados ecoaram.
O faraó, vendo que seu filho também tinha morrido, desistiu de aprisionar e escravizar o povo hebreu, dando carta verde (ou branca ?) para que fossem embora para a tal Terra Prometida.
E foi assim, com braço forte, que o Deus Altíssimo, Pai de Jesus Cristo, libertou o povo que constituiu na face do Planeta Terra - clique aqui para ler sobre disputas espirituais.
OPA! É mesmo... e Jesus ? Onde Ele entra nessa história ? É aí que escrevo agora sobre o
(D) significado dos elementos para o passado, o presente e o futuro.
O sacrifício do cordeiro já estava presente na história desse povo. Voltando ao passado, cerca de 450 anos antes da Páscoa acontecer, Abraão (fundador da fé monoteísta e pai do povo hebreu) sacrificou um cordeiro.
Abraão era um homem rico, criador de gado que vivia na extinta cidade de Ur, na Caldeia, atual região do Iraque. Não tinha filhos e tinha muitas propriedades, bens e funcionários.
Deveria ser um homem religioso e, no final da sua vida, sentiu-se chamado por um Deus diferente dos deuses que costumava-se adorar na Babilônia.
Movido por uma curiosidade em conhecê-lO e também na expectativa de ter um filho, saiu da região que habitava, transitou por vários lugares e passou grande parte da sua vida na "cidade" de Hebrom (por isso, seus filhos eram chamados de hebreus).
Em determinado momento de sua peregrinação, foi convidado pelo Deus que seguia a sacrificar, matar, degolar, seu filho prometido (e recebido) Isaque. Acostumado a sacrificar animais, e Impelido de grande fé (possivelmente na de que esse mesmo Deus lhe concederia outro filho no lugar) aceitou sacrificar Isaque.
Preparou o altar, as cordas e a lenha (o sacrifício era queimado estilo churrasco) e na hora fatal em que ia imolar seu próprio filho, o Anjo do Senhor o impediu e apresentou-lhe o cordeiro que Deus proveu para si a ser oferecido no lugar da criança.
Os cordeiros que foram oferecidos por Abraão e pelos hebreus na Páscoa simbolizam Jesus Cristo, que foi descrito por "João, o Batista" como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
O sentido dos sacrifícios complementaram-se ao demonstrar que Deus faria algo parecido com o que pediu para Abraão - e fez, enviando Jesus Cristo como cordeiro sacrificial para substituir a nossa culpa pela dEle.
- Ele levou sobre si a culpa de morte de todos os seres humanos, bastando conhecer, compreender e crer no que Deus fez pela humanidade (leia o Evangelho de João no capítulo 3 versículo 16 - Jo 3:16)
- Através do sacrifício de Jesus Cristo nós, os que cremos nEle, passamos a ser protegidos do espírito da morte do seu império de trevas que todos os dias não cessa em ceifar vidas.
- Jesus Cristo foi torturado até a morte em um dia de Páscoa ("coincidência").
HOJE JESUS CRISTO É NOSSA PÁSCOA e através dELE nós somos libertos do jugo da escravidão do Egito.
As pessoas escravas não tem liberdade de escolha, trabalham forçosamente, não recebem salário, comem somente a ração necessária para sua sobrevivência.
No mundo, desde os primórdios aos tempos atuais, as pessoas são escravas de muitas coisas, entre elas: vícios, sentimentos, desvios de caráter e conduta. São escravas, estão cativas no sofrimento e não sabem como se libertar.
Mas Jesus disse: "venham a mim vocês que estão aflitos e oprimidos e eu vos aliviarei".
Então o Cordeiro aponta a Jesus Cristo que disse: "quem não comer da minha carne", simbolizando também a questão da refeição feita na Páscoa.
Dos 03 elementos pascais, o Cordeiro certamente é o mais complexo na história bíblica em simbolos, significados e importância e é também o que vai atravessar o tempo, como um padrão que sempre aponta para a Redenção, para o perdão, para a expiação e substituição da culpa.
JESUS É O CORDEIRO DE DEUS. JESUS É NOSSA PÁSCOA.
E o Pão sem fermento ?
E o chá de ervas amargas ?
Explicarei em breve.
Por enquanto, vou deixar a explicação de que Jesus é o Pão da Vida. Os pães fazem parte da família dos Carboidratos, alimentos ricos em glicose, açúcar, muito importante para dar energia e disposição para enfrentar a nova jornada.
Para saber o que por quê de ser sem fermento, não deixe de visitar meu blog, pois em breve vou explicar.
E o chá de ervas amargas, servia para desintoxicar o organismo, para que deixassem para trás até os menores vestígios do mundo e para mostrar que a vida cristã não é fácil, nem doce como um suco de uvas. Não é um mar de flores.
O povo Hebreu foi retirado de uma área fértil, chamada Gósen, mas era escravizado e teve que passar 40 anos no deserto, sobrevivendo de maná (um tipo de pão sem fermento com gostinho de mel).
Esse negócio de coelho é contra o cordeiro.
Esse negócio de ovo é contra o pão.
Esse negócio de chocolate é contra o chá.
No feriado da Páscoa, #EVITE comer chocolate. Não gaste dinheiro alimentando uma indústria fraudulenta que te vende uma mentira, totalmente mascarada de delícia, deturpando a história em busca de #LUCRO.
Deixa Deus tocar no seu coração. Talvez você também esteja precisando sair do Egito com todas as suas loucuras e doideras.
Celebre Jesus Cristo e seja liberto!
"E conhecerei a verdade e a verdade vos libertará!"
João 8:32
Leia mais:
- JESUS: O Cordeiro Pascoal
Parabéns ótimo texto!!!
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