Os 12 Tempos da Igreja de Deus

Capítulo 1: Os 12 filhos de Jacó e os 12 Tempos da Igreja
A) O tempo de José
“E Israel (Jacó) amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores”
Gênesis 37:3
“E disse Faraó a seus servos: Acharíamos, um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus? Depois disse Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito. E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de vestidos de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço”.
Gênesis 41:38-42
Fora as considerações especiais sobre a vida e a história de José (de como fôra provado em diferentes e diversas provas tanto na casa de Labão quanto no Egito, entre as quais ser ofendido, rejeitado e vendido pelos irmãos, se tornar escravo, ser tentado sexualmente, ter sido sujeitado ao cárcere privado etc) como também as aplicações pessoais para o presente momento em nossas vidas cristãs, temos um fato interessante na vida de José: ele é nomeado “Primeiro Ministro de Estado” do Egito. Era José considerado a maior autoridade abaixo do Faraó, sendo seu cargo dedicado, obviamente às questões econômicas e administrativas (e não às sacerdotais e religiosamente idólatras).
Aprouve ao Deus YHWH colocá-lo nesta posição administrativa após revelar-lhe o que significavam os sonhos que o Senhor concedeu ao Faraó, sendo estes preenchidos por simbolismos proféticos a cerca do futuro econômico da nação: a respeito de sete anos de abundância agrícola seguido por outro igual período de seca e de fome, caso medidas preventivas [estocagem de alimento] não fossem tomadas.
E, meditando eu sobre este assunto e a forma como o mundo e seus líderes têm sido guias cegos, sem a capacidade de entender os desígnios de Deus; aliado às práticas imorais, corruptas, falaciosas, idólatras, competitivas, capitalistas e irracionais, associei estes líderes ao papel de Faraó e José ao papel da Igreja Cristã.
Como os grandes líderes das grandes nações, com suas políticas de abastança, consumismo, intervenções opressoras sobre litígios alheios; aliado a “algumas” religiões idólatras que incitam seus seguidores às práticas de rituais, oferecimento de filhos e filhas, realização de oferendas à base de alimentos, flores e quando não muito, cigarros, bebidas alcoólicas e outras drogas; aliado às tendências de moda e consumismo nas quais ‘todos’ querem estar inseridos; aliado à cultura inútil difundida pelos veículos de comunicação atualmente chamados de mídia; Faraó continuaria oprimindo e reduzindo os civis à escravidão. Eu que não tenho conhecimentos aprofundados das ciências sociais e humanas, visto que sou um Biólogo, mas acredito que, como Salomão ensina no Livro de Eclesiastes, capítulo 1, versículo 10:
“Há alguma cousa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós”.
E, dentre todos os povos, nações, raças, tribos e línguas, haveria algum(a) que detivesse a capacidade de ser tão sábio, ilibado, incorrupto, moral, correto e reto quanto os cristão o poderiam/deveriam ser? Não possuímos nós o Espírito de Deus? Nossas obras necessitam ser guiadas, ensinadas, corrigidas e conduzidas pelo Espírito do Senhor. E, refletindo sobre isto e sobre tantas outras coisas, naquele instante “desceu ao meu coração” que a ordem com que os filhos de Jacó nasceram tipificariam (ilustrariam, simbolizariam) os tempos da IGREJA de Deus na face do Planeta Terra. E eu disse: Será possível? Que coisa misteriosa será esta? E fiquei a indagar e questionar ao Senhor em meu coração... e perpetuei em buscá-lo e em LER a palavra de Deus, em ir para um lado e outro e buscar entender o significado dos nomes dos filhos de Jacó.
Certo é que a história da Igreja se inicia quando Abraão aceita seu chamado e sai da terra de Ur dos Caldeus, tornando-se peregrino sobre a terra. No caso que tenho ilustrado para os amados leitores, tomemos por início a partir do momento em que Deus se apresenta para os egípcios através da vida de Moisés. E como havia profetizado Deus a Abraão acerca do período de escravidão a que seus descendentes seriam sujeitos, seguido da visita do Senhor sobre os seus opressores e posterior libertação do seu povo (Gênesis 15:13,14) assim sucedeu.
B) Recordando o matrimônio de Jacó
Antes de nos reportarmos aos acontecimentos que definem esses tempos aos quais tenho feito menção, gostaria de examinar junto ao amado leitor alguns capítulos das escrituras, quando elas relatam a história de Jacó na casa de seu sogro Labão (Gênesis 29). No caso, Jacó se afiliou a Labão conforme havia seu pai Isaque lhe abençoado e ordenado, dizendo:
“Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma de lá uma das filhas de Labão, irmão de tua mãe”.
Gênesis 28:2
Jacó também propôs ao seu senhor Labão trabalhar para ele pelo período de sete anos para receber, como recompensa a mão de Raquel, que diferentemente de sua irmã mais velha Léia (que era vesga), “era de formoso semblante e formosa à vista” (Gên. 29:17). Ao fim do período de sete anos, no casamento, Jacó é enganado e recebe a Léia como esposa o que deve ter gerado forte litígio contra seu sogro por tamanha injustiça, mas aceita trabalhar outro igual período em troca de Raquel, a quem realmente amava e amava mais à Raquel do que à Léia (Gên. 29:18,30).
Tabela 1: Ordem de nascimento dos filhos de Jacó, seus nomes, o nome de suas mães e os respectivos significados de seus nomes. Conferir [Gn. 29:32 a 30:24; 35:18].
Ordem
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Nome
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Mãe
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Significado
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1º
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Rúben
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Léia
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O Senhor atendeu à minha aflição
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2º
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Simeão
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Léia
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O Senhor ouviu que eu era desprezado
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3º
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Levi
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Léia
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Agora se juntará o meu marido comigo
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4º
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Judá
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Léia
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Esta vez louvarei ao Senhor
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5º
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Dã
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Bila (R)
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Julgou-me Deus e atendeu meu clamor
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6º
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Naftali
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Bila (R)
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Com lutas tenho lutado contra minha irmã
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7º
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Gade
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Zilpa (L)
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Afortunada!
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8º
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Aser
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Zilpa (L)
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Feliz sou eu!
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9º
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Issacar
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Léia
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Deus me deu meu galardão
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10º
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Zebulom
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Léia
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Meu marido me honrará
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11º
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José
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Raquel
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Acrescente-me outro filho
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12º
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Benjamim
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Raquel
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(¿) Por que morreu (?)
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Dessas e outras considerações podemos especular diversas coisas, como a tristeza no coração de Jacó por ter sido enganado, ter de sustentá-la e conviver com ela, e observar Raquel todos os dias e não poder se relacionar da forma como esperava. E devemos considerar também que foram sete anos trabalhando, possivelmente ordenhando vacas, carregando peso, tocando o gado, dando-lhe de comer e beber... a vida no interior não é fácil. Diariamente labutava pensando no seu [glorioso e abençoado] casamento.
Talvez por “ironia do destino”, talvez pela justiça de Deus – já que Jacó havia também enganado ao mentir para seu pai – ou simplesmente pela vontade permissiva ou diretiva de Deus, recebeu Jacó uma mulher vesga. Não se sabe das atividades e cotidiano de Léia. Sendo ela vesga e/ou doente dos olhos, será que trabalhava? Tinha Léia um corpo esculturado como Raquel? Era Léia bonita, formosa e tinha ela características como as de Raquel, que era pastora de ovelhas? Como era o relacionamento matrimonial dos dois? Era apenas um contrato, como muitos casamentos que aconteceram (não nos tempos atuais, visto que as mulheres se tornaram independentes, mas até meados do século XIX), em que as mulheres eram “domesticadas”, enquanto aos homens era-lhes atribuído o trabalho mais forçado?
E quais eram as características psicológicas de Léia? Por ser vesga e menos bela que Raquel, não teria ciúmes, ou inveja e/ou não sofreria síndromes de auto-rejeição? Do tipo: “ah, eu não sou bonita... ah... ninguém gosta de mim”. E não teria sido por isto que Labão a deu para Jacó, para se livrar de um peso? Já que homem algum daqueles tempos a cobiçava? Especulações por especulações... mas não sejamos meninos ao tentar entender que as relações sociais decorrem de aspectos interiores.
“Vendo, pois, o Senhor que Léia era aborrecida (ou seja, rejeitada), abriu a sua madre; porém Raquel era estéril.
Gênesis 29:31
“E concebeu Léia e teve um filho, e chamou o seu nome Rúben, dizendo: Porque o Senhor atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará o meu marido”.
Gênesis 29:32
A partir do momento em que Léia concebe este filho, demanda a gerar outros filhos, gerando também à Simeão, Levi e Judá. O capítulo 30 de Gênesis segue contando a história dos nascimentos dos outros filhos que Jacó teve, conforme resume a tabela 1. Raquel, desejosa de ter filhos e receber mais a atenção de Jacó para si, oferece a Jacó sua serva Bila, que gera a Dã e Naftali. Em seguida Léia faz o mesmo e oferece sua serva Zilpa, da qual nascem Gade e Aser. Léia retorna a dar filhos, Issacar e Zebulom. A Bíblia não nos relata por quanto tempo ficou Jacó na casa de Labão sem que Raquel lhe gerasse filhos, mas contabilizando [...] entre 20 e 30 anos até o nascimento de José; nascimento este que marca o momento em que Jacó deseja partir com sua família para sua terra natal.
C) Os Tempos
C.1) Os Tempos de Rúben e Simeão
“E disse o Senhor [a Móisés]: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores (opressores) porque conheci as suas dores.”
Êxodo 3:7
Quando Rúben nasceu, sua mãe disse que estava aflita e desejosa de que seu marido a amasse. Rúben, primogênito, detentor das bênçãos de primogênito foi, entretano, um traidor. Rúben manteve relações sexuais com uma das concubinas de seu pai e perdeu o direito à primogenitura. Vejamos o que Jacó disse à Rúben antes de provar a morte:
“Rúben, tu és meu primogênito, minha força e o princípio de meu vigor, o mais excelente em alteza e o mais excelente em poder. Inconstante como água, não serás mais o excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então, o contaminaste; subiste à minha cama”.
Gênesis 49:3
Concomitante ao comportamento de Rúben pode-se observar que a primeira leva de israelitas que é liberta do cativeiro egípcio apresentou características de princípio de vigor, pois o Senhor os libertou com braço forte; eram excelentes em alteza e em poder; mas perdeu a excelência, perdeu a primogenitura ao ter contaminado o leito de seu pai. O povo israelita - não devendo ser esquecido que em seu meio havia também um “misto de egípcios” - se rebelou contra Deus, afrontando-o com suas murmurações e perdeu o direito à primogenitura, não podendo receber a benção mais excelente que o Senhor lhe havia preparado: a Terra Prometida. Essas características me fazem enquadrar este como o Tempo de Rúben.
A característica rançosa não se apartou de Israel, infelizmente. Após Moisés subir ao Monte Sinai e ter com Deus, o povo prevarica contra o Senhor e funde um bezerro de ouro, atribuindo-lhe características divinas; um pecado de Idolatria (Êxodo 32). Acendeu-se a ira do Senhor contra seu povo mas, mediante a intercessão de Moisés, o Senhor lhes faz um novo pacto. Eu associei este período, desde a peleja contra os amalequitas em Refidim até o momento de contínua rebeldia contra o Senhor como o Tempo de Simeão. Vejamos o que Jacó disse a seu respeito antes de morrer:
“Simeão e Levi são irmão; as suas espadas são instrumentos de violência. No seu secreto conselho, não entre minha alma; com a sua congregação a minha glória não se ajunte; porque no seu furor mataram varões e, na sua teima, arrebataram bois. Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura […].”
Gênesis 49:5-7a
C.2) Os Tempos de Levi e Judá
Certo tempo depois, em curto espaço de tempo, o Senhor ordena que seja construído o Tabernáculo que fora revelado à Moisés. O Tabernáculo, dirigido exclusivamente pela Tribo de Levi era o templo do povo Israelita e, através dos rituais nele praticados o povo era remido de seus pecados. Fora outros inúmeros segredos que o Tabernáculo oculta ainda em nossos dias, representava o ícone da Aliança de Deus com os descendentes de Israel. Já citamos o que foi dito de Levi por Jacó, mas cabe lembrar o que foi dito quando nasceu:
“Agora, esta vez se ajuntará meu marido comigo [...]”
Gênesis 29:34
Perante tal premissa de união, não posso duvidar que a palavra Aliança representa muito bem a “função espiritual” da tribo e do Tempo de Levi.
Devemos, ao passar para o próximo tempo, lembrar que 40 dias foram determinados para que o povo atravessasse o deserto, mas em função das suas inconstâncias, seu ânimo dobre, rebeldia, murmuração e aborrecimentos que provocaram ao Senhor, o período foi ampliado para 40 anos. E, fora algumas guerras que o povo teve de enfrentar para entrar na Terra Prometida, temos o fato de que o Tabernáculo foi instalado em Siló, que significa “a quem pertence”. Coincidência ou não, sobre Judá Jacó lançou a seguinte profecia e, para mim, simboliza o Tempo de Judá:
“Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; […] O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. […]”
Gênesis 49:8-12
“E concebeu outra vez e teve um filho, dizendo: Esta vez louvarei ao Senhor. Por isso, chamou o seu nome Judá; e cessou [Léia] de dar filhos.
Gênesis 29:35
C.3) […] e cessou Léia de dar filhos.
Ah, que tristeza… que angústia foi o período em que Israel cessou de dar filhos… cessou de dar frutos e se voltou para a idolatria na terra chamada Prometida! A partir deste instante, amado leitor, devo confessar que muitas coisas para mim ainda não estão esclarecidas, visto que preciso estudar mais a palavra para entender em que momento o Senhor Deus age sobre Israel com mão forte. O Tempo de Dã deve significar um tempo de Juízo de Deus contra seu próprio povo. Se consultarmos a tabela 1 novamente observaremos que Naftali significa: “com grandes lutas tenho lutado contra minha irmã”, e bem sabemos que por um momento e instante Israel se dividiu nos Reinos do Sul e do Norte e ambos se confrontaram até o momento em que o Senhor os apartou dizendo que não deveriam guerrear entre si (em cujas passagens eu ainda não sei com certeza mas estarei estudando para identificar com presteza os demais Tempos da Igreja).
Mas eu acredito, amados leitores, que estes tempos (os Tempos de Dã e de Naftali, Tempos de Gade e Aser) estejam associados a momentos da história de Israel em que Deus os tenha provado por intermédio de povos estrangeiros, como a Assíria (talvez representada pelos filhos de Bila) e Babilônia (pelos filhos de Zilpa). São, entretanto, representações simbólicas que apesar de cronológicas não necessitam ter [e acredito que não tenham] períodos semelhantes [em quantidade de anos]. Saibam os amados leitores que eu sou jovem, tenho 22 anos apenas. Não li a bíblia toda e acabo me detendo em passagens que já li, principalmente o pentateuco, grandes profetas e cartas paulinas. De forma que preciso pesquisar mais e mais e ORAR mais e mais para que o Senhor venha completar esta boa obra. Prosseguindo nesta idéia que, ressalto aos amados leitores, eu creio não ter sido confeccionada pelo meu intelecto (se bem que sou bem inteligente *risos) mas sim por revelação divina (e isto não cabe a ninguém julgar, pois o Senhor dá conforme Sua vontade. Usa quem quer, como quer onde e quando quiser e outra: ninguém consegue reter o Espírito de Deus. Como está escrito por Paulo em 1ª Coríntios 2:16 : “Pois quem conheceu a mente do Senhor para que o possa instruir? Mas nós temos a mente de Cristo”).
OK. Eu sei que o presente leitor concorda com o que até agora escrevi. Não tenho afirmado soberbamente que “DEUS ME REVELOU” e/ou que “ACREDITEM EM MIM”... eu acho interessante encontrar esse tipo de coisa na bíblia. Pra mim nada do que Deus fez, falou ou revelou foi à toa ou ao acaso. Ele é estrategista e a bíblia ‘vira-e-meche’ fala sobre “sombras do passado” (quem entender que entenda). Isto que estou escrevendo também não é para leigos na Palavra. Isto não é leite. Isto é feijoada! É tutano!
E aí amados irmãos... voltemos à “linha dos tempos”: depois que Deus deu ordem ao povo para habitar na Babilônia e nela construir casas, se multiplicar, prosperar e ser feliz (esses são os respectivos significados para Gade e Aser) o Senhor permite com que um grupo remanescente retorne do cativeiro para Jerusalém a fim de reconstruir a cidade (Neemias) e o Templo (Ageu, Malaquias e Zacarias). À este tempo, eu diria ser os Tempos de Issacar e Zebulom. Mais adiante nós vamos ver sobre os 4 Exércitos que acampavam ao redor do tabernáculo, sendo cada exército composto por 3 tribos (confiram Números 2:1-32). Resumindo, os 4 Exércitos eram representados pelas seguintes tribos: Judá, Rúben, Efraim e Dã. Levi foi retirado dentre os exércitos e consagrado somente ao sacerdócio [chamado “Levítico”]. As tribos de Issacar e Zebulom faziam parte do Exército de Judá… talvez tenha ligação com a denominação “Judeus” dada aos Israelitas que retornaram do Cativeiro – lembrem que eu tenho que estudar mais para terminar de comprovar esta teoria.
C.4) O Tempo dos filhos de Raquel
A respeito do Tempo de José eu já falei algo, e faço menção à Igreja Cristã não só pelo “poder que opera em nós” (Efésios 3:20) mas pelo fato de Raquel ter apresentado um comportamento idólatra e não devemos nos esquecer que éramos o povo gentio. E a respeito de Raquel, acho interessante a profecia de Isaías que diz:
“Canta, ó estéril, que não deste à luz; exulta de prazer com alegre canto, e exclama, tu que nunca tiveste dores de parto; porque mais são os filhos da desolada, do que os da casada, diz o Senhor. […] Pois o teu Criador é teu marido […] O Senhor te chamará como a mulher desamparada e triste de espírito, como a mulher da mocidade, que fora desprezada, diz o teu Deus. Por breve momento te deixei, mas com grande compaixão te recolherei”.
Isaías 54:1,5a,6 e 7
E agora, a parte mais triste da história de Jacó: quando morre Raquel. Nó!!!!!!! Amados irmão, que dor Jacó não deve ter sentido ao ter perdido Raquel quando esta estava no trabalho de parto pelo qual nasceu a Benôni (mais tarde renomeado Benjamim). Pois é! Quando a Igreja for arrebatada e ficarem na face do planeta terra os crentes infiéis, néscios rebeldes e desobedientes à verdade e não sei até que ponto esses vão de fato de converter, mas acredito que 144 mil judeus serão tocados pelo Senhor e se converterão e pregarão o evangelho com toda ousadia e AUTORIDADE (oh, Glória, Aleluias!!!!)… a estes o Senhor protegerá! Os últimos serão os primeiros. E deles o Senhor dirá:
“De Benjamim disse: O amado do Senhor habitará seguro com ele. Todo o dia o protegerá, e descansará nos seus braços”.
Deuteronômio 33:12
Ou então, o Tempo de Benjamim será um tempo mais a frente ainda, pois como Apocalipse relata, poucos ou quase ninguém se converterá durante a Grande Tribulação. Benjamim foi a tribo que herdou a santa e gloriosa cidade Jerusalém. Yerushalaim! Cidade de Paz! Pode ser, também, que o Tempo de Benjamim seja o próprio milênio... eu não sei. De uma coisa sei: será depois da “morte de Raquel”.
Terminam aqui as considerações que tinha a fazer sobre os 12 tempos da Igreja de Deus. Que o presente e amado leitor saiba muito mais que eu e que possa completar essa ALEGORIA histórica. Fiquem na paz. E me escrevam: pedrimpescador@hotmail.com.
PAZ.