Fatos, chaves, bancos.
Gritos ecoam no salão
o saguão está notoriamente vazio
não sinto atração pelo meu prato
o meu sapato, engraxado, luzidio
os meus cristais estão em silêncio
já não desejam mais gritar
minhas expressões empalideceram
como montanha sob o nevar
acendo gravetos, paciência
aqueço uma batida de limão
tomando um chá eu me esqueço
do que escrevera em punhos maos
aonoitecer eu me deparo com a janela
o vento suave acalma o meu ser
retorno à mesa pego lápis
e me preparo para vencer
os meus sonhos depositei no melhor banco
meu filho amado lobo benjamim
poemas publicados atrás de chaves
meu codinome pescador pedrim.
07/março/2010
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